sábado, 25 de julho de 2009

ANO DE 2004 - GRATIFICANTE

Arlete dos Santos Travasso da Costa. A comunicação do diagnóstico médico: O encontro emocional entre médico e paciente.. 2004. 50 f. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Curso de Pós Graduação Lato Sensu Em Psico Oncolog) - Centro de Tratamento e Pesquisa Hospital do Câncer Ac Camargo. Orientador: Célia Lídia da Costa.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A JANELA

A janela durante séculos, sempre foi o símbolo da alegria, da liberdade, do sapatinho a espera do papai noel em noites de natal.
Quem não se lembra do fim de tarde,quando corríamos para a janela para ver o sol se por; a brisa que sempre amenizou as noites de verão, as cortinas esvoaçantes; e os namorados nas calcadas?, quem não se lembra?
Ela sempre foi o símbolo da receptividade, da abertura, da entrada de luz, representando a sensibilidade para as coisas externas.
O mundo la fora:
Quantas vezes olhamos a chuva através dela, ou o jardim anunciando a chegada da primavera?
O jardim que sempre representou a perfeição, a ordem cósmica, o desenvolvimento espiritual elevado.O símbolo do paraíso, tanto na terra como no céu.
E agora?
As mãos soltas no abismo, que não possui nem começo e nem fim,nos levando aos limites desconhecidos, a infância e a morte, o mistério, enfim tudo que permanece obscuro em nossa mente.
Em quase todos os Contos de Fadas, existe sempre uma janela:
Pequena Sereia, Cachinhos de Ouro, Branca de Neve, Rapunzel, e tantos outros.
Quem vai a Salvador, encontra com janelas coloridas, uma a uma no tão belo Pelourinho.
AH! uma Janela, não e apenas uma janela, e o símbolo cantado em verso e prova dos poetas e escritores, mantendo-se ate hoje vivo no inconsciente coletivo.
E,diante do tão Antigo:
Nesse momento de perda de valores, de paradigmas e de amores, a janela esta sendo alvo de tantas tragédias, desconfigurando sua beleza e a nossa alma.
A cada momento em que ouvimos falar "A Janela", estamos nos remetendo a morte, a dor e ao sofrimento.
Mudam-se os valores da sociedade,comprome-te os mitos e símbolos que sempre nos encantaram.
As cores parecem que se transformam em um vermelho pálido, de um sangue inocente derramado.
E, ai a Saudades Chega...
As janelas nos fazia enxergar a dimensão do horizonte, o céu, as estrelas, o sol e as nuvens. Sentimentos muito românticos perdidos no mundo cruel
que esta deixando nossa vida pequena demais, espremida demais, feia demais!.
Precisamos resgatar nossos símbolos, nossos valores e nossos mitos, elementos primários da existência humana tão desumanizada!.
O que dizer diante de tudo isso, a respeito das janelas dos nossos olhos, da nossa alma, a janela dos nossos amores e da nossa vida?
Silenciosamente estão se fechando, deixando distante a essência da nossa ingenuidade-criança.
Cada janela que se fecha, deixa para fora feridas dificies de cicatrizar e a certeza de um amor roubado.
Entre dores e amores..
a busca da janela perdida, na esperança que ela se abra lentamente, e que o raio de luz nos indique a direcao, para irmos ao encontro de novos amores.
Quem sabe poderemos em sintonia com o Uni-verso, sentirmos novamente a liberdade. As almas querem dançar, cantar, voar.
Quem sabe possamos pintar o quadro de uma nova alma, com o azul perfeito do céu, o verde das árvores, nos inspirando no canto dos passarinhos.?

"DA CRIANÇA DE 5 ANOS ATE MIM, E APENAS UM PASSO...
(Leon Tolstoi)
Arlete Travasso Costa


HIPNOSE

O poder do transe hipnótico
Tradutora é hipnotizada durante curso para deixar de gaguejar

Imagine ir trabalhar em um curso e, inesperadamente, tornar-se objeto dele. Mais ainda, ser transformado em um verdadeiro símbolo de que as técnicas ensinadas ali funcionam com perfeição. Foi exatamente isso o que aconteceu com Luísa*, uma das tradutoras do curso de Hipnose Ericksoniana promovido pela Actius no mês de outubro.

A princípio ela estava ali para “tapar buracos” da tradutora principal, Alina Purvinis, que já desenvolve este trabalho para a Actius há tempos e, em decorrência de outros compromissos, não poderia atuar na tradução das palavras dos geniais Stephen Paul Adler e Betty Erickson durante todo o curso. 

Nos primeiros dias em que trabalhou, Luísa, que não tinha muita experiência, cometeu alguns deslizes. “Ela gaguejava muito, comia palavras, deixava de dizer coisas importantes”, conta Fernando Dalgalarrondo, psicólogo e sócio-proprietário da Actius. As reclamações dos alunos surgiram logo no início da participação de Luísa.

Preocupado com o fato de os participantes não conseguirem captar os ensinamentos - alguns chegaram a ameaçar abandonar as aulas por causa da tradução - Dalgalarrondo foi conversar com o Paul Adler. O hipnólogo, por sua vez, sugeriu deixar que o grupo falasse para a moça o que estavam achando de seu trabalho. 

No dia seguinte, uma quarta-feira, Adler e os alunos expuseram seus sentimentos e opiniões para Luísa. O palestrante, então, perguntou se ela aceitaria ser colocada em transe para que as dificuldades fossem trabalhadas. A sugestão foi aceita. “O Paul Adler fez um trabalho muito bonito com ela. Todo o grupo participou, cada um foi falando frases que aumentavam a auto-estima dela, toda a tensão que havia no grupo se desfez e Luísa melhorou sobremaneira sua atuação. Foi fantástico”, lembra Dalgalarrondo. Luísa passou de ponto de tensão para símbolo do primeiro módulo do curso de Hipnose Ericksoniana.

SUCESSO

Os 45 inscritos que participaram das aulas de Adler e Betty Erickson , que em geral tomavam manhã e tarde dos oito dias de curso, são unânimes: foi um sucesso. Na verdade, desde as inscrições, as palestras sobre Hipnose Ericksoniana já mostraram a que vinham. “Havia 40 vagas, mas recebemos uma centena de interessados”, conta Gisele Campos, coordenadora de cursos da Actius. 

Do total de participantes, 40% eram médicos ou ortodontistas, duas profissões que apenas recentemente começaram a utilizar as técnicas de hipnose em processos para acalmar o paciente ou reduzir dores. Outros se inscreveram para agregar ferramentas de trabalho ao dia-a-dia. “Eu resolvi fazer o curso porque só agora a psicologia está aceitando a hipnose como instrumento de uma prática física, por isso quis fazer uma atualização”, comenta a psicóloga Arlete Travasso da Costa. “E queria saber o que era a Hipnose Ericksoniana, pois a psicologia sempre foi muito resistente em aceitá-la”, complementa.

Para algumas pessoas, o curso rendeu até mais do que esperavam, caso da professora universitária Lúcia Duque. “Eu estou extrapolando minhas expectativas. Entrar em contato com os conteúdos não é fácil, mas está valendo a pena. Saio daqui energizada”, conta.

O próprio Paul Adler também aprovou o curso e os alunos. “Estou muito honrado por estas pessoas estarem neste curso. As perguntas que fizeram mostram que elas estão realmente ouvindo e o entusiasmo com o qual todos aprenderam é muito recompensador para mim”, diz .

* O nome real da tradutora foi alterado a pedido dela, para impossibilitar possíveis problemas no campo profissional exercido por ela.